13 de setembro de 2011

 Transparente

Toda noite eu sonho com o dia
Sonho com alguma personagem fictícia
Toda vez demonstro medo
Mas essa talvez seja a minha primeira e principal reação
O medo
Está é a minha incrível cena

Não digo que me amo
Mas até posso dizer "eu amo você"
Caindo todo o açúcar
Nada parece mudar
Estou sem saída
Não digo que me amo
Mas amo você

O indefinido agora tomou conta
A peça que mais brilha não está mais movendo o jogo
A luz que clareia agora se apagou
E esqueceu-se de mim
Não se lembra mais do meu nome

Não digo que me amo...

Tudo parece invicto ainda
Mas outra chance irá chegar?
Talvez eu demore pra virar mulher-plástico
O medo me consome
E eu só vou o amando
Tô esperando a minha hora chegar 
A dor é só minha

Caindo todo o açúcar
Nada parece mudar
Estou sem saída
Não digo que me amo
Mas amo você

Não digo que me amo
Mas até posso dizer "eu amo você"

Nenhum comentário:

Postar um comentário