8 de março de 2010

A Oitava Maravilha

Se você quer vem pegar
Eu não hesito
Não tenho medo
É assustador
Isto tem hora certa
Não tenha medo vem pegar

Nome “canção do silêncio”
Sobrenome “grito do desespero”
Eu quero...
E quero ser livre agora
Meu coração andou crescendo
E nada disso teve um som de harmônia
A paranóia é pequena
Lenta, confusa e maldita

Estou sempre andando sozinha
Com muito prazer vou dizer meu nome
E contando...
Eu não vou mais me preocupar
Com o que dizem além de mim
Eu quero ir...
Eu vou pegar...
É triste mas é sombra em mim
Recontando...

Não sinta recalque de mim
Esse dia está sendo maravilhoso pra mim
Não me importo com o ritmo
Não ligo para imagem
Lindo pesadelo, grande sufoco
E doce ataque
Eu estou tão longe do que pareço ser
Tão inspirada em algo nada inovador
Chego até a bocejar
As lágrimas vão caindo
E eu porém querendo e gostando mais

Perigosa, abusada e bandida
Eu sou essa mulher
E vai depender de mim
Se devo levar cada pedaço da história velha na minha cabeça

Estou sempre andando sozinha...

Eu acredito que você acredita
Eu vou fingir que eu não sei que você sabe
Não vou desistir
Quero uma mão amiga
Quero um abraço

Eu não vou mais me preocupar
Com o que dizem além de mim
Eu quero ir...
Eu vou pegar
É triste mas é sombra em mim
Recontando...

Se você quer vem pegar
Eu não hesito
Não tenho medo
É assustador
Isto tem hora certa
Não tenha medo

Não beba enquanto eu falo
Não fume quando eu quiser mostrar

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