Horrores de morte
O tudo bem encontra o adeus
Chorar e sorrir
Minha canção vai nascer de um lugar que existe
Não é apenas matar, casar
E muito menos fugir
Apenas eu me revolto
Dinheiro, o que vou abrir?
É impate
Se não fosse essa casa
Aonde eu posso cair?
Transar, fumar e amar
Cantar e me resumir?
Pentear, beber e jogar
O que eu posso exigir?
Dispenso opiniões
Não vou pedir pra aplaudir
Desempate
O que mais vou praguejar?
Com quem eu posso sair?
Aquele homem arrasta o fogo que para em mim
Disse: não vou me matar
Disse que não vou fugir
Chame um padre
Vejo a mulher descalça
Ela que pode unir
Unir o que é de graça
Pra mim usar e assistir
Vejo a outra que chega
Sem ao menos existir
Chega também é de graça
Pra me roubar e exigir
Exige o que já é dela
Pra mim já ''sai daqui''
E minha cara sem graça
Agora o que vou punir?
Senhor, me dê a resposta
E me faça resistir
Desempate
Desempate
É impate?
Chame um padre
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